Uma pesquisa
desenvolvida pela Universidade de Franca (UNIFRAN), em São Paulo, afirma que o
consumo diário da batata yacon pode ajudar no controle da glicemia em portadores
de diabetes tipo 2. Segundo os pesquisadores, o tubérculo é rico em um
carboidrato chamado frutooligossacárico, que age de forma semelhante as fibras
em nosso organismo.
Um carboidrato simples – também conhecido como amido – é
absorvido rapidamente pelo organismo, elevando as taxas de glicose no sangue em
uma velocidade maior e gerando picos de insulina.
Já no caso do carboidrato
presente na batata yacon o que acontece é o contrário. “Nosso corpo não
consegue quebrar as moléculas desse carboidrato com tanta facilidade, por isso
sua absorção é mais lenta”, diz o nutrólogo Roberto Navarro.
E por que esse
mecanismo faz diferença no controle do diabetes? “Os carboidratos da batata
yacon, por serem de lenta absorção, liberam o açúcar no sangue em baixas quantidades,
equilibrando as taxas de glicose do organismo e, consequentemente ajudando a
controlar a doença, como fazem as fibras”, completa o especialista.
O óleo de
coco já transformou a rotina de muita gente que sofre para emagrecer. Depois
dele, outro derivado da fruta deve fazer sucesso: a farinha (ou farelo) de coco
já aparece como parte da alimentação voltada à perda de peso. “Esse
produto é natural e tem baixos níveis de gorduras, já que elas foram retiradas
para formar o óleo de coco”, afirma o nutrólogo Wilson Rondó, especialista do
Minha Vida.
“Além disso, a farinha de coco possui propriedades que favorecem a
perda de peso, reduzem o colesterol ruim e até controlam os níveis de açúcar no
sangue”, aponta o especialista.
A moda está
chegando ao Brasil agora, mas o estudo mais abrangente sobre o assunto,
publicado na revista Innovative Food Science and Emerging Technlologies, já
dava a dica em 2006: os pesquisadores descobriram que a farinha de coco diminui
o índice glicêmico dos alimentos e controla os níveis de colesterol das pessoas
que comem sem impedir a absorção de outros nutrientes.
Vendido em lojas de
produtos naturais, o produto pode ser consumido acompanhando frutas,
iogurte, vitaminas e até mesmo em receitas, como substituta da farinha de
trigo.
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