Segundo a
Associação Brasileira de Diabetes, o Brasil possui, atualmente, 12 milhões de
diabéticos, desordem da digestão que produz glicose a partir dos carboidratos
absorvidos pelo corpo.
“O Pilates é indicado em casos como
esses, por ser uma forma de condicionamento físico e reabilitação capaz de proporcionar bem-estar e equilíbrio entre o
corpo e a mente, o que ajuda a baixar o nível de estresse, uma vez que os altos
níveis dos hormônios provenientes da tensão aumentam o nível de açúcar no
sangue”, explica Antônio Claudio Fretz, sócio e instrutor de pilates do Maha
Studio do Corpo, espaço dedicado a atividades físicas, de saúde e bem estar,
localizado em São Paulo.
A atividade,
quando complementada por uma dieta adequada assegura uma melhora significativa
na qualidade de vida do diabético. Isso porque seguindo as orientações ele
terá uma melhor utilização da glicose pelos músculos alongados, uma vez que a
doença afeta tendões, circulação e a sensibilidade.
“O exercício
ainda reduz os riscos de problemas no coração, um dos sintomas frequentes
entre pessoas que sofrem de diabetes. Além disso, a prática também melhora a
circulação arterial, prevenindo problemas cardíacos, a função intestinal, a
circulação nos membros inferiores, eleva o bom colesterol, mantém os ossos
fortes, aumenta a energia e ajuda a manter a estabilidade emocional”, completa
Fretz.
O Pilates
tem sido utilizado como meio preventivo nos casos onde há predisposição para
diabetes, como pessoas obesas ou com pressão alta, por exemplo. “Com ganho de
massa e alongamento muscular, ocorre uma melhora da absorção da glicose pelos
músculos e a diminuição da hiperglicemia. Além do aumento da massa magra que
auxilia no controle do peso, ponto importante para a qualidade de vida do
diabético”, finaliza o instrutor de pilates.
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